O projeto

Ponto de encontro de todas as regições brasileiras. O Causo nosso de cada dia

“Meus filhos terão computadores, sim,

mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura,

os nossos filhos serão incapazes de escrever -

inclusive a sua própria história.” Bill Gates

Justificativa

A iniciativa surgiu dos levantamentos de dados a serem pesquisados referentes ao interesse da turma em relação a ao conteúdo a ser trabalhado no segundo ano do Ciclo dois, (Regiões brasileiras).

Na roda de conversa, durante os levantamentos de vários tópicos para serem pesquisados, como: comidas típicas, economia, rítmos, danças, culturas, linguagem e vocabulário de cada região, surgiu da turma um interesse maior em pesquisar os sotaques e tipos de linguagens de cada região, porque este assunto faz parte do cotidiano dos alunos, pois muitos já têm contato com pessoas de outras regiões mesmo sem sair de suas casas. Isto, foi constatado através dos comentários que fizeram sobre jogos que utilizam, como por exempolo, o X-Box.
Levando em consideração também, que atualmente, as crianças desconhecem muitas histórias que eram contadas em rodas de conversa a beira das fogueiras e lampiões de antigamente, pois hoje, a grande maioria se isolam em frente aos computadores, celulares, etc e não ouvem mais histórias, apenas lêem sozinhos.

Por este motivo e visando a necessidade de fazer um resgate desta cultura para que as histórias populares não sejam esquecidas. Este projeto, procurou mostrar as diferenças entre a linguagem oral e a escrita, valorizando a cultura popular presente no cotidiano através de pesquisas com os familiares, recontos e produções de causos e com o auxilio da Internet, divulgar essa cultura através da criação de um Blog da turma, com os causos nossos de cada dia encontrados em nosso Estado/mãe ( São Paulo), que é o ponto de encontro entre todas as regiões brasileiras.

Publico alvo

Alunos da 5º Ano do ensino fundamental, professores, comunidade escolar.

Mídias

Livros de contos populares, vídeos com relatos de pessoas contando historias, computador, internet youtube (TV Cultura), máquina fotográfica.

Objetivos

Conhecer o vocabulário e a linguagem de cada região;
Resgatar contos antigos (causos) que eram transmitidos oralmente;
Valorizar a cultura popular;
Ler e atribuir sentido aos contos;
Distinguir os causos de outros contos tradicionais;
Planejar e executar tarefas em grupo
Valorizar o trabalho em grupo;
Valorizar a cultura das pessoas mais velhas da comunidade;
Socializar o conhecimento;
Divulgar o trabalho na internet com a criação de um ‘blog’ da turma;
Relacionar o oral ao escrito;
Discutir as diferenças entre o formal e o informal da língua.
Recontar, reescrever, produzuir e revisar no coletivo em agrupamentos produtivos e no individual o gênero Causos.

Metodologia

Repertoriar os alunos com leitura de bons modelos, um exemplo e o escritor Graciliano Ramos, para que conheçam as características dos gêneros e os recursos que o autor preserva. antes de concluir cada causo , observando quais marcas informais da fala e do vocabulário do povo, repetições de termos, características importantes da oralidade , conflitos e suspenses eles utilizam.
Definir no grupo os papéis de cada um valorizarndo o trabalho em equipe;
Buscar nos familiares e comunidades os contadores de causos;
Ouvir os causos gravados pelos alunos em suas mídias; ou o aluno recontará o causo que ouviu em sua pesquisa ou gravará para que os demais ouçam;
Registrar no individual, coletivo e em duplas;
Ilustrar os causos escollhidos;
Ampliar este projeto para o gênero crônicas
Produto final: apresentação na mostra de alguns causos pelos alunos a caráter;ou/ e o Blog onde os alunos registrarão os causos na escola.

Avaliação

Após cada contação ou audição das mídias no grupo, o grupo avaliará a sua participação e destaca aspectos que necessitam melhorar na oralidade, pois o contador de causo precisa saber usar uma linguagem bem popular e de fácil entendimento.
O próprio grupo se avaliará e dará sugestões para melhorar a contação.

Trecho da primeira aventura
escritor Graciliano Ramos (1852-1953), por exemplo,
(...) A reza acabou lá dentro, e ouvi a fala de meu pai: