Lagoa sem peixe
Rescrita
Estado: Minas gerais:
Nome: Milena
Um dia, João resolveu pescar na lagoa do Senhor Emanoel, seu Patrão.
João chegou cedo na lagoa e pescou o dia todo, só que não pegou nada.
De tardezinha, o Senhor Emanuel passou e viu João ainda na beira da lagoa, cumprimentou-o:
____Tarde Jão!
E João respondeu:
____Tarde!
____Cê tá bão, Seu Emanoel?
E Seu Emanoel respondeu:
_____Bão!
Seu Emanuel perguntou:
____Uai sô! Que tá fazendo aí Jão?
João regalou os olhos e disse:
____Ara Patrão! Tô pescano num tá veno?
Seu Emanuel disse para João:
____Cabra teimoso! Já falei procê que nesta lagoa num tem peixe!
João rapidamente levantou a vara de pescar e mostrou para o Senhor Emanuel e disse:
____Num tem peixe, não é? Pois, óia a minha vara, tá veno que não tem isca no anzol? Pruquê será hein?
Confeccionado pelo aluno Henrique com intervenções
A Ruiva do banheiro
Produção individual
Estado: Minas gerais:
Nome: Rafaella
Um dia na hora de dormir, a netinha de Dona Maria perguntou assim:
____Vovó, conta uma história da Branca de Neve para eu dormir?
E a Avó respondeu:
_____Tais dóida minha filha? Vou é contar uma de terror pra ti dormir.
E a menina disse:
_____Tá bom né!
Então eu vou te contar a história de quando eu era pequenininha:
____Lá na minha escola, contava que se jogasse um papel molhado no teto e ele grudasse, ou se jogasse água com sabão no espelho do banheiro a Ruiva que era uma muler muithu feia aparecia e matava quem fizesse isso. ___Oh! Mas, vou logo avisando, num faça isso, viu minha neta?
A menina, curiosa e assustada ao mesmo tempo, disse:
____Nunca, Vó. Já tais bom de história, por hoje. Boa noite e até amanhã...
E a menina dormiu pensando nesta Ruiva do banheiro! Queria saber se era verdade ou mentira.
Então no dia seguinte, não se conteve de curiosidade e fez o que a Avó tinha contado na noite anterior.
Mas, quem apareceu não foi a Ruiva do banheiro! E sim, a Tia da limpeza.
A Tia da Limpeza ficou muito brava com a bagunça e levou a menina para diretoria, onde ela levou bronca, teve que limpar toda a sujeira e ainda ela mesma teve que escrever um bilhete para a Avó explicando o que tinha feito.
A menina chegou em casa chorando e mostrou o bilhete pra a Avó. Ela leu, deu uma risadinha e disse:
___Tais vendu? Eu num ti avisei?
Fazendo medo
Estado-Minas Gerais
Cidade- Abreus
Causo contado na roda
Quando criança, a Professora morava no sítio e sempre tinha o que fazer. Ora tratava das galinhas, dos patos, recolhia ovos, mas sempre sobrava um tempinho para as brincadeiras.
E as brincadeiras que ela e os seus irmãos mais gostavam era a brincadeira de fazer medo.
Um dia, quando ela já tinha terminado as tarefas, decidiu fazer medo em uma das irmãs. Ela estava tratando dos porcos em um chiqueiro que ficava bem longe da casa, pois o cheiro do chiqueiro era insuportável.
Então, deitou na beirada do trilho no meio de uns matos que tinham quase dois metros de altura e ficou com as duas mãos em forma de concha esperando o momento em que sua irmã passasse para que agarrasse as canelas dela, imitando uma mordida de cobra.
Lá estava sua irmã curtindo muito o trabalho dela que era tratar dos porcos. Mas, demorava tanto...
No chiqueiro dos porcos, sempre tinha umas galinhas comendo as sobras. E foi aí que que o plano da Prof., desabou.
A galinha que estava lá no chiqueiro acreditou que naquele momento já estava com o papo cheio, veio andando pelo trilho afora e quando viu a Prof. começou a cacarejar e foi andando de ré pros lados do chiqueiro.
_____Cocococó! Cocococó! Cocococó!
Sua irmã, muito cismada pegou um pau bem grande e disse:
______ Ô dóido! Deixe me ver que trem é esse! Só pode ser cobra. Agora eu mato essa cobra!! A si mato!
E se ela não saísse correndo não estaria aqui hoje, contando este causo..
Fato verídico –Contado pela Prof Lucia
O Causo do Lobisomem
Produção individual
Nome: Jonatas
Cidade: Porto de Areia
Estava rolando umas notícias no jornal de que em algumas fazendas os moradores acharam as galinhas mortas e eu pensei: “Eu moro em uma fazenda, e não encontrei nenhuma galinha morta”.
Então, continuei a ler e estava escrito que estão pensando que é um Lobisomem. Mas que depressa, corri pra casa e fui ver se as galinhas estavam vivas e suspirei aliviado e disse:
__________Ainda bem que as galinhas estão vivas.
Então, fui dormir, deu meia noite e acordei com um barulho que ouvi, vindo do galinheiro. Fui ver o que era. Chegando lá, vi as galinhas mortas. Olhei para o lado e tinha um bicho gigante e peludo meio homem, meio lobo. Comecei a tremer de tanto medo, mas gritei:
__________Socorro!Socorro! Lobisomem!
Meu pai, que morava bem perto escutou e perguntou:
__________O que aconteceu?
Respondi aflito:
__________Tem Lobisomem no meu galinheiro e já matou as galinhas.
Meu pai, muito furioso veio correndo e dizendo;
__________Vou pegar este miserável! Mas, quando ele chegou o Lobisomem fugiu.
Depois desta, bolamos um plano. Meu pai teve a ideia de cobrir todo o galinheiro com uma tela e colocar um dispositivo.
Feito isto, aguardamos a próxima lua cheia, fizemos a armadilha e ficamos só esperando.
Quando os ponteiros do relógio se aparelharam no número doze, do nada ele apareceu e foi logo entrando no galinheiro. Só que ele caiu na armadilha e ficou preso.
Então tivemos a revelação ao ouvir o primeiro canto do galo, quando este se transformou. Era um homem que ninguém conhecia. Sua expressão facial demonstrava uma tristeza profunda. Seus olhos só ficavam voltados para o chão. Ou seja, parecia morrer de vergonha.
Meu pai ficou com dó e soltou o sujeito.
Nas próximas luas cheias ficamos de tocaia. Só que nunca mais ele apareceu.
Marimbondos
Estado: Minas Gerais
Cidade: Abreus
Causo contado na roda
Quando minha Profª Lucia tinha nove anos e seu irmão oito,eram muito peraltas. Este irmão dela, era muito teimoso e ás vezes mentia muito. Por exemplo, quando voltava da escola em dias de prova, chegava falando que tinha tirado vinte em uma prova de Matemática que valia dez. E passavam horas e horas teimando:
________Como pode? Uma prova valer dez e você tirar vinte? Tá dóido?
E lá ia falar com a Professora dele e descobria que ele tinha tirado era dois vírgula zero.
E assim seguia seus dias, ele sempre teimando e querendo se dar bem.
Quando ia pescar dizia que tinha pegado um peixe do tamanho de sua altura. Mas, que não tinha conseguido tirá-lo da água.
Um belo dia estava ela no pomar saboreando as mexericas, quando ele chegou correndo dizendo que tinha encontrado uma caixa gigante de marimbondos laranjas e gigantes no alto de uma montanha. E como sempre, minha Professora disse :
________Duvido! Só acredito vendo.
O irmão disse:
______Então, vamos.
Minha Professora pegou um bambu de uns cinco metros de comprimento, e acompanhou seu irmão, montanha acima.
E foram subindo fazendo um trilho em meio aos capins.
De vez em quando ela perguntava:
______Está chegando?
______Calma. Estamos.
Quando estava próximo, ele disse:
______É aqui.
E ela.
______Cadê? Não é que é verdade mesmo? Desta vez, você falou verdade! Deixe-me ver:
Sem pensar duas vezes, ela que estava atrás de seu irmão, cutucou a caixa com o bambu.
No mesmo instante, uma nuvem de marimbondos começou a atacá-los.
Minha Professora tropeçou e saiu rolando, montanha abaixo.
O irmão corria e gritava.
Ela lá no pé da montanha olhava para o irmão sendo atacado e gritava:
____Role! Role, para que eles não te ataquem. Mas, ele não ouviu e foi atingido.
Ao chegar lá no pé da montanha, já apresentava inchaço no pescoço e cabeça.
A mãe dela, correu e fez compressas com água morna e sal e foram logo procurar um pronto socorro.
O irmão teve que tomar medicamentos. Ficou bem. Mas, ao voltar para casa a mãe da Professora chamou os dois para aquela conversa...
Assombração
Estado: Minas Gerais
Cidade: Dores do Turvo
Causo contado na roda
Maria tinha onze irmãos. Oito eram homens e três eram mulheres. Ela (Maria ), era a mais velha dos irmãos. E era responsabilidade dela, levá-los na escola e buscá-los.
Tinha um dos irmãos, que se chamava João. Ele era o mais velho dos homens. Ele tinha uns quinze anos, quando começou a frequentar um barzinho na roça. É, porque eles moravam na roça.
Então este irmão de Maria começou a dar muito trabalho, porque só voltava pra casa de madrugada. Precisando sempre de alguém buscá-lo.
Esta tarefa sempre sobrava para ela. Já cansada de tanto passar medo no escuro das estradas, pensou:
_______Vou armar um plano para que meu irmão fique com medo e nunca mais demore a voltar para casa. Isto, ela pensou quando estava indo buscá-lo.
Quando estava voltando, ao passar por uma estrada nas montanhas, viu descer rolando montanha abaixo, algo enorme enrolado em um lençol branco que atravessou a estrada em suas frentes e continuou rolando montanha abaixo.
Ela e o irmão ficaram paralisados, não conseguiram falar nada, só muito tempo depois, continuaram a caminhar. Mas, em silêncio.
Ao chegar em casa, no mesmo instante, um disse para o outro:
_______Você viu aquilo?
Depois do ocorrido, João nunca mais esperou ficar tarde para voltar para casa. E Maria guardou segredo sobre seus pensamentos. Mas, aprendeu uma lição: “Não deseje aos outros o que não quer para ti.
Será que era a Mula sem cabeça
Estado: Minas Gerais
Cidade: Dores do Turvo
Causo contado na roda
Era tempos de quaresma, quando uma mãe disse a três filhas:
_____Se arrumem que vamos passear na casa de sua Vó. E de lá vamos passear na casa daquela tia que mora longe.
Caminharam umas cinco horas de a pé até a casa da Vó.
A casa era tipo um sobrado de dois andares que ficava no meio de um terreiro. Mas, o primeiro andar era tipo um porão, algumas partes da casa tinha o chão de tábuas e a outra parte era chão de terra que sempre era lavado todo final de semana com uma argila branca.
Bom o terreiro em volta da casa era chão de terra e era bem limpinho, pois usavam para secar café, feijão, etc.
Para entrar na casa da Vó tinham que subir uns oito degraus, tanto na porta da cozinha como da sala.
Bom, o passeio continuaria para a casa da tia que morava muito longe. Não dava para ir de a pé.
Então, usuram a charrete como meio de transporte. Só que, na charrete cabiam no máximo quatro pessoas. Então, foram: A filha mais velha, porque era afilhada desta tia, sua mãe, sua Vó e o Vô que foi guiando a charrete para voltar no dia seguinte.
As outras duas irmãs ficaram na casa da Vó, em companhia de uma tia Vó.
Essa tia Vó, era um tanto diferente. Não gostava que tirasse nada do seu devido lugar e detestava qualquer bagunça de criança. E para completar, uma dessas duas irmãs que ficaram em sua companhia tinha uns dez anos, mas fazia xixi na cama todos os dias.
Quando chegou à noite essa Tia Vó, arrumou uma cama no chão usando panos velhos de rede porque é claro não queria que sujassem a cama dela.
Como as duas meninas estavam com medo de dormir no chão, ela também foi dormir com elas.
As horas passavam e nenhuma conseguia dormir. É porque, o chão parecia que tinha catapora. Cheio de caroços. E rola para um lado, e rola para o outro e nada de dormir.
Quando era meia noite, ouviram um barulho muito forte que parecia um cavalo em disparada. Corria em volta da casa e parecia bater os pés na porta da cozinha.
O barulho era estridente, assim:
________Pocotó! Pocotó!Pocotó! Pá! Pocotó! Pocotó!Pocotó! Pá! Pocotó! Pocotó!Pocotó! Pá! Pocotó! Pocotó!Pocotó! Pá!
As meninas começaram a tremer de medo e perguntaram para sua Tia Vó :
_________O que é isto?
Ela respondeu:
_________Não sei. Mas, é quaresma parece a mula sem cabeça.....Vamos rezar.
E unidas começaram a rezar.
No mesmo instante, aquilo deu a última volta ao redor da casa, jogou os pés na porta da cozinha que tinha uns oito degraus e o barulho foi sumindo pela estrada afora.
Ao amanhecer, foram verificar a porta, e ficaram surpresas, porque ela estava intacta.
A Tia Vó, sentou com as duas meninas e pediu desculpas pela maldade de tê-las colocado dormir em chão duro e frio, pois, poderia ser essa a causa de terem passado tanto medo.
Ao encontrar sua mãe após o passeio, contaram o ocorrido, a mãe não aguentou e se emocionou com tamanha maldade
Bicho preguiça
Causo contado na roda
Estado: Minas Gerais
Cidade: Dores do Turvo
Era sexta-feira de quaresma, quando Marquinhos saiu de sua palhoça que ficava na beira de uma estrada de chão para ir até um barzinho que ficava por ali bem perto.
Estavam lá seus amigos jogando dominó quando Marquinhos chegou e propôs:
________Pessoal, vamo caçar? Oia como a note tá boa pacaçar! Isturdia ela tava assim e nois demo muita sorte. Vamo?
Seus amigos viraram de uma vez em sua direção e disseram :
________Tá dóido homi? É quaresma. Num pode caçar não. E muito mesmo comer carne. Tem é que rezar. Isso sim.
Marquinho replicou:
________Bando de medrosos! Num tem nada de quaresma não viu. Se oceis num quisé, eu vou sozinho.
Então, Marquinhos chamou os cachorros, pegou a espigarda e os acessórios para caça e foi.
De lá do bar, dava para ver Marquinhos Subindo as montanhas e entrando na mata fechada.
Andou muito, caçou muito e não achava nada.
Tinha um momento que parecia estar andando em círculos, porque não achava o caminho de volta. Assim, ficou horas e horas.
Quando parecia ser meia noite, tudo ficou em silencio, nem os cachorros faziam qualquer barulho... Tudo se calou. Foi exatamente neste silêncio, que tudo começou a acontecer.. Marquinhos andou mais um pouco e viu um bicho preguiça gigante abraçado em uma árvore, e pensou :
______É hoje que eu como carne e da boa. Num vou dar nenhum pedacinho praquele bando de medrosos.
Então, sacou da espingarda, engatilhou-a, apontou para o bicho-preguiça e se assustou muito quando o bicho –preguiça fez sinal que não, balançando o pescoço.
_____Devo estar sonhando e apertou o gatilho. Só que não saiu tiro nenhum.
Assoprou o cano da espingarda, esfregou os olhos para certificar-se de que não estava dormindo, apontou novamente para o bicho preguiça que de novo balançou a cabeça dizendo em sinal, para não atirar. Como não acreditou, apertou o gatilho e de novo não saiu nada.
Marquinhos, tentou pela terceira vez. E de novo, o bicho abanou a cabeça dizendo que não.
Marquinhos olhou em volta, lá estava todos os cachorros com rabos entre as pernas e choramingando.
Sentiu um frio na espinha e só então percebeu que algo estava muito estranho.
Não pensou duas vezes, saiu em disparada montanha abaixo e os cachorros atrás.
Os amigos do bar saíram todos para fora e ficaram olhando.
Quando Marquinhos chegou à frente do bar, estava ofegante e quase sem fala disse:
________Num é que oceis tavam certomemo, bobo? Num pode caçar em época de quaresma não, né! Coisas do arco da veia podi acontecer.____Eu heim...
A pegadinha
Produção individual de Bruno
Revisão em dupla de Melissa, Suellen e Bruno
Estado: São Paulo
Um dia, dois parças decidiram dar um role . Pegaram as motos e seguiram pela estrada. Depois de andarem kms, havia uma BLITZ, um dos caras disse:
-Xi! É melhor parar, se não é multa na fuça.
________Parado aí rapaziada!
E os policiais falaram:
________Para Jhow, para Jhow!
________Passa os documentos e as habilitações! VAI LOGO!
E eles falaram:
________Tá bom. Não precisa desse estresse não truta !
Depois, os policiais os liberaram.
Depois na estrada novamente, eles andaram mais um pouco e encontraram uma moto caída e uns dos parças disse:
________Ei, maluco,o qui que aconteceu?
E foram ajudar o truta caído a uns metros de distancia da moto.
Quando um deles foi para ajudar o truta que estava caído, o truta levantou e disse:
_________Valeu cara! Mas eu num caí não, eu to tirando um cochilo mano!
Os caras disseram:
_________Se tá me zuando ?
E caíram na risada.
Cenário confeccionado pelo aluno Henrique com intervenções.
O fazendeiro
Reescrita
Estado: Minas Gerais
Nome: Milena
João morava em uma fazenda e tinha a fama de ser muito egoísta e trapaceiro. Em fim, só queria passar a perna nos outros.
Certa vez, João, o fazendeiro pôs- se a pensar em como ganharia mais dinheiro. “Eu consigo ordenhar as vacas, e ao fim de cada dia, são só 50 litros de leite! pensou.”
----- Se eu colocar 50 litros de água ,ganharia o dobro.
E assim fez.
João, ao fim do dia tinha 100 e não 50 litros de leite e ganharia o dobro.
Assim, fez durante um mês.
No final de um mês, João estava muito contente com seus ganhos e foi para debaixo de uma ponte em um lugar bem escondido onde não passava ninguém para contar o dinheiro que tinha adquirido em sua tramóia.
Quando estava acabando de contar todo o dinheiro e muito feliz estava com sua renda que tinha dobrado, veio de repente, um pé de vento danado e derrubou todo o dinheiro na água.
Muito magoado e chorando de raiva, João disse:
________Filho de uma égua, água deu! Água leva!
Vivo ou morto?
Reescrita
Estado: Rio de Janeiro
Nome: Rafaella
Em um dia no hospital, um homem foi diagnosticado com uma doença desconhecida e sem cura.
Alguns dias depois, os médicos viram que ele estava morto, e comunicaram aos familiares, então os parentes compraram o caixão, e fizeram o velório e todos choraram muito.
No dia seguinte, fizeram o enterro, e se despediram dele. Algumas horinhas depois, bem de madrugada o coveiro do cemitério ouviu alguns barulhos de gritos e tipo de arranhados bem longe dali.
Então, chamou a polícia e algumas pessoas que moravam ali perto, quando todos estavam ouvindo, viram que os barulhos vieram de baixo da terra. Então, ficaram desesperados e chamaram os bombeiros e ambulância. Só que isso, demorou um pouco.
Os bombeiros tiraram o caixão de baixo da terra e abriram, todos ficaram desesperados e até alguns desmaiaram quando viram o caixão, porque, estava todo cheio de buracos e arranhões, pois, aquele mesmo homem que estava no hospital ainda não estava MORTO, então ele só morreu depois que ele havia sido sufocado dentro do caixão.
Dizem que até hoje, as pessoas que moram perto do cemitério ainda ouvem os gritos e arranhões daquele homem...
José e suas galinhas
Produção individual
Estado: Minas Gerais
Nome: Gustavo
Um dia José estava em sua fazenda, tomando pimcumme á noite e foi ver se estava tudo em ordem com suas galinhas no galinheiro, pois estava havendo um boato de roubo de galinha.
Não queria que nada acontecesse com suas galinhas, pois elas eram tudo que ele tinha.
Ao contar e recontar as galinhas reparou que estavam faltando algumas e falou:
_________Nossinhora, meu Deus! Ixe Maria, vou ligar pra polícia!
José ligou pra polícia e quando eles chegaram José saiu desesperado falando:
_________Oh! Omi! Minhas galinhas tão sumino!
________Calma, José.
________Será que diabos, levou elas?
________Cruzcredo, José!
________Então, onde elas foram?
Os policiais, após não detectarem nada, foram embora.
Depois de algumas horas, tomando conta de suas galinhas e já cansado de tanto ficar no galinheiro, José entrou para dormir em sua casa.
Quando entrou em sua casa, ouviu um baruio que nem tirodiguerra.
Muito dóido, caminhou até o banheiro e viu uma caxadisopo se mexendo. Quando ele abriu, saiu um monte de galinha pulando. José falou:
_________Cruzcredo! Quem pos minhas galinhas aqui?
Sem entender, o qui tinha aconticido, José achou melhor comprar uns cachorros para ajudá-lo a tomar conta de suas galinhas.
Piscosinho
Reescrita
Estado: Barbacena
Nome: Sabrina
Na lavanderia que ficava de frente para um barzinho, estavam alguns amigos conversando sobre um homem:
_______Ei! Sabe aquele cara ali? Disse um deles.
_______Que foi?
_______Ele não gosta de ser chamado de piscosinho! Duvido você ir lá, e chama-lo desse nome!
_______Ah é? E vocês vão dar o que?
_______Cada uma de nós daremos cem reais! Exclamaram eles!
Então, um dos amigos chegou ao piscosinho e disse:
_______Moço, eu já vi você em algum lugar...
_______Ha!Já sei. Nós pescamos juntos em Minas lembra!
_______Não te conheço e nem pesquei com você!
_______Pescou sim!
_______Não, não pesquei não.
_______Pescou sim!
_______Nunca.
_______Tudo bem, então.
No final, todos os amigos deram cem reais para ele.
Coração de Jesus
Reescrita
Estado: São Paulo
Nome: Milena
Em uma casa, morava um casal e uma menina de cinco anos.
Um dia veio um rapaz muito estranho que entrou na casa revirando tudo e tirou a vida do casal.
A menina no meio daquela bagunça escondeu debaixo da mesa.
Quando a policial chegou estava tudo revirado e a menina de cinco anos foi parar em um orfanato.
Passaram-se uns dias e o diretor do orfanato chamou a professora e disse:
______Professora, com certeza essa menina chamada Talita, nunca foi à escola, queria que você a integrasse em sua classe.
Pois bem, a professora pensou como bolaria aquela aula.
Quando todos estavam na sala, a professora disse:
_______Temos uma coleguinha nova e o nome dela e Talita todos desejam uma boa sorte a ela.
A professora já tinha bolado a primeira aula, pois, Talita estava com trauma. Havia acabado de perder os pais. A professora disse aos alunos:
______Vou levantar esse pano branco aqui em cima da mesa e todos aqueles que souberem quem está debaixo do pano levanta o dedo mas não diga o nome. Quando a professora levantou o pano branco, tinha uma imagem do sagrado coração de Jesus e todos levantaram o dedo inclusive Talita.
A professora ficou surpresa e pensou:
_______Será que ela levantou o dedo por que todos levantaram? Não se conteve e perguntou:
_______Talita, você sabe o nome dele?
E ela respondeu:
_______não.
A professora perguntou novamente:
_______Então, porque levantou a não? Você o conhece?
Talita respondeu:
______O nome eu não sei, mas quando aquele homem matou meus pais, foi ele quem me puxou para debaixo da mesa!
A professora sem palavras a abraçou.
Goteiras
Produção individual
Estado: São Paulo
Nome: Tabita
Um dia de chuva, Pedro estava com muitas goteiras em sua casa.
Então, começou espalhar baldes e panelas por toda parte onde haviam as goteiras. Mas, faltou balde e panelas para tantas goteiras.
Pensando em outra alternativa, concluiu que a casa de seu amigo João era perto e resolveu ir pra lá sem guarda-chuva.
Chegando lá, João abriu a porta para Pedro e ele disse:
____João, posso drumi aqui?___ Minha casa tá cheia de gotera i eu num quiria mi moía! Cabo os barde e as panelas! Mim dexa ficar aqui?
O amigo respondeu:
-Ué! Pedro, a casa tava apenas com goteras e oce saiu na chuva para dormir na minha casa?____Chuva é bem pior que goteras bobo!
João respondeu:
_____num é que é memo so! Que doidera é essa? Vo é vorta pro meu canto! Noite Pedro.
Formiga na calcinha
Produção em grupo
Estado: São Paulo
Nome: Julia B. Thauany e Tabita
Jade, morava em São Paulo com seus pais e viajou para o interior para conhecer uma fazenda.
Nesta fazenda, havia um grande bosque e muitos animais: Bois, vacas, porcos, galinhas, marrecos, pirus, etc.
Ficou tão feliz com tanta coisa que não sabia o que fazer primeiro. Foi logo avisando para a sua mãe:
______Mãe estou indo pro bosque!
E a mãe respondeu:
_____ Sim, filha! Vá!
Então, saiu caminhando e observando tudo: Pássaros, flores, cheiros...etc e não percebeu quando pisou em um formigueiro de formigas bem pretinhas e pequeninas.
Só quando levou a primeira picada que olhou para seus pés e eles estavam pretos de formigas.
Jade desesperada, saiu correndo, pulando, gritando e foi tirando os sapatos e as roupas e acabou ficando só de calcinha.
Sua mãe, ouviu os gritos e foi ver o que tinha acontecido.
Jade, aos prantos contava e chorava. Sua mãe, com muita pena, mas não conseguiu se conter e caiu na gargalhada
O Smartphone
Reescrita
Estado: Minas Gerais
Nome: Suellen
Um dia um senhorzinho lá do interior foi em um bingo que havia perto de sua casa.
Na primeira rodada perdeu. Na segunda também. Já na terceira, ele ganhou e o moço que estava sorteando falou:
_ Parabéns, o senhor ganhou um Smatphone, e o que oce vai fazer com ele so?
E o senhor respondeu:
_ O fone eu pego pra mim e o ismarti eu do pa minha muié... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O atrasado
Produção individual
Estado: Minas Gerais
Nome: Tabita
As crianças estavam no final da aula e a professora disse:
_____Então é isso crianças! Estudem para a prova!
Quando todas as crianças saíam, Zé chegava:
_____Licença fessora!
E a professora falou:
_____Chegou cedo para aula de amanha, Zé?
Zé respondeu:
_____Qui bão! Intão já vou me acomodar por aqui!
A professora disse:
_____Foi modo de dizer, Zé! Você chegou cedo pra aula de amanhã, mas tarde demais pra de hoje!
Então, Zé abaixou a cabeça e afirmou:
_____É, eu sei! Mas é qui di manhã é uma dificuldade pra alevanta da cama! Quando mi alevanto, o corpo fica pesado, os pé num arreda do chão!
_____Entendo. Diz a professora._Vou lhe contar um segredinho! Quando eu era pequena, também ficava assim na hora de ir a escola! Mas escolhia um bicho e ia seguindo-o. Acompanhava os pássaros, os coelhos, as borboletas... Por que você não tenta?
Zé respondeu:
______Boa ideia fessora! Vo faze isso!
No dia seguinte, a professora fazia chamada...
_____Amélia, compareceu. Beatriz, compareceu. Jordam, compareceu. Zé, faltou? Não. Esse , sempre atrasa!
Do lado da escola, estava Zé, a caminho da escola, seguindo um caracol.
O homem comprido
Produção individual
Estado: Minas Gerais
Nome: Sabrina
Certo dia, numa cidade do interior de Minas Gerais, um homem chamado João, estava andando na mata com alguns amigos que desafiaram João a enfrentar o Slender (Homem comprido).
João, sempre se achando o mais corajoso, saiu na frente e sem perceber, seus amigos tinham deixado ele sozinho. Mas, pra frente, ele viu uma pessoa de terno com a cara toda branca, então ele gritou :
_____Que isso Jesus? Ceis viram isso, gente?
_____Gente?
Quando ele virou para trás, viu que todo mundo tinha ido embora saiu correndo da floresta e ficou sem saber que era aquilo. Mas, depois de um tempo ele descobriu que aquela pessoa misteriosa era um de seus amigos provando que João, não era tão corajoso assim.
O mão de vaca
Produção individual
Estado: Minas Gerais
Nome: Luiz
Em Silverãnia, cidade de Minas Gerais, vivia um homem chamado José. Ele era muito rico era dono de mini mercadinho que ficava grudado em sua casa. Ah! Tinha também fama de ser nojento muito mão de vaca.
Quando chegava visita na casa dele, ele não dava nem um cafezinho, nada. Mas nada mesmo. Nem água, que era pra não gastar detergente em lavar o copo.
Vender fiado? Jamais! Só vendia suas mercadorias em dinheiro. É dinheiro vivo.
Emprestar coisas, tipo ferramentas, objetos ou mantimentos, então? Não emprestava nada. Mais nada, mesmo. Sempre dizia que não tinha ou que tinha acabado. Enfim, não emprestava e nem dava nada.
Seus vizinhos ficavam indignados com seu egoísmo e resolveram ensinar-lhe uma lição.
Aproveitaram um dia de domingo em que José havia saído pra missa e trocaram seus alimentos bons, por alimentos vencidos e levaram vários insetos como baratas e ratos, mas, muitos ratos mesmo e soltaram em sua casa e em seu mini-mercado.
Quando José chegou e abriu a porta, ficou tão assustado que nem conseguia se mexer. Era rato e baratas por toda a parte. Seus alimentos estavam todos estragados e revirados pelo chão.
Depois de alguns minutos, começou a pegar os alimentos morrendo de nojo, mas como era muito mão de vaca, levou os alimentos estragados para aproveitar. É lógico que ele usou os alimentos e começou a passar mal, ficou muito doente e acabou morrendo.
A sala sufocante
Produção individual
Estado: São Paulo
Nome: Tabita
Em uma escola, uma garota era totalmente inteligente. Mas, tinha um porém, havia na mesma sala dela, um menino que queria ganhar, e por inveja fazia bullyng com ela.
Num dia, de tanto sofrer bullyng, ela começou a faltar na escola e o garoto ficou preocupado e foi ver o que tinha acontecido. Ao chegar na casa dela, o garoto perguntou pra mãe o que tinha acontecido e a mãe da menina falou que ela estava em depressão, já tomando remédios para melhorar.
Uns dias depois, a menina voltou. Era bem no dia de uma gincana, o menino logo pensou que ela iria perder por ter acabado de sair de uma depressão. Mas foi o contrário ela ganhou novamente e o garoto se estressou e fez o bullyng outra vez. A garota já estava cansada e ofendida com aquelas palavras que ela não tinha tirava da cabeça.
Em mais uma tarde de aula as crianças saíram para o intervalo e ela quis ficar por lá mesmo. Estava cansada de tanto ser ofendida. Então, sentou em sua cadeira, pegou sua tesoura e cortou seus pulsos, como isso não adiantou muito, só saia sangue, ele cortou a veia mais importante de seu corpo, que se localiza no pescoço.
Quando voltaram do intervalo, viu a garota morta, rodada de sangue. Tiraram o corpo dela de lá, mas a alma permaneceu.
Aquela sala ficou abandonada e conhecida como sala da morte, porque quem entrava ali não saia, e morria sufocado
Mickey Mouse
Produção individual
Estado: Minas Gerais
Nome: Melissa
Minha vó tem 4 irmãos, sendo que dois dos irmãos moram em Minas Gerais, e os outros dois moram em São Paulo.
Um dos irmãos, Massão, ele é pequeno e tem voz fina.
Um dia, Massão foi passar uma semana em minha casa. Passar todos os dias escutando aquela voz, já não estava tão legal assim, daí eu perguntei.
- Tio Massão, por que sua voz é diferente da dos outros irmãos?
- Você quer que eu te conte? – Respondeu:
- Sim!
Assim, ele começou a me contar.
Um dia, ele e os outros estavam brincando de policia e ladrão, afinal, todos os 4 eram crianças. Os policiais estavam com gravetos, que eram armas. O meu tio era o ladrão e estava correndo, só que alguém, (um dos irmãos) se atrapalhou e enfiou o graveto na garganta dele.
Chorando, ele foi correndo falar com seu pai. O pai ao ver aquilo, puxou o graveto com toda a força da garganta dele.
Depois disso, a sua voz nunca voltou ao normal, por isso, ele ficou conhecido por Mickey Mouse. Porque a voz deles são idêntica.
Brincadeira Fale o que quiser
Produção individual
Estado: São Paulo
Nome: Gustavo
Gabriel estava sem nada para fazer, então sentou no sofá pegou seu celular e começou a assistir um vídeo de uma brincadeira chamada, Qualquer coisa.
No dia seguinte, chamou sua amiga para fazer a brincadeira. A regra era a seguinte: Quem repetir a palavra do outro ou demorar para falar leva torta na cara. Assim fizeram. Só que Gabriel tinha esquecido que sua casa tinha acabado de ser limpada.
Quando perceberam, o chão estava todo melecado.
E para que sua mãe não descobrisse foi correndo pegar a vassoura e o rodo. Só que quando foi pegar o rodo sem querer pisou no rodo e no mesmo momento levou uma paulada na cara. E para completar, sua mãe chegou bem na hora e quase deixou Gabriel de castigo.
Nossa Senhora
Produção individual
Estado: São paulo
Nome: Pamela
Isso aconteceu comigo em dois mil e onze, na cidade de São Bernardo do campo.
Eu estava em casa, no horário de vinte e uma e trinta, simplesmente fui rezar. Peguei minha Nossa Senhora e meu livrinho que ganhei da igreja e comecei. Depois de dez segundos mais ou menos, começou um vento no meu quarto mesmo estando todas as janelas fechadas. As folhas do livrinho começaram a balançar até parar na página de Nossa Senhora. Fiquei com medo e chamei minha mãe. Ela me falou pra nós resolvermos este assunto no dia seguinte. Então guardei minhas coisas e fui dormir.
Quando acordei de manha, eu vi minhas coisas. Elas estavam intactas no mesmo lugar. Fiquei assustada e encabulada e fui tomar café da manha.
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