













O destemido
Reescrita
Cidade: Goiás
Aluno: Ivan
Lá na cidade de Goiás, contaram para meu Tio, que não podia andar sozinho no cemitério à meia noite, porque os mortos saiam dos túmulos e começavam a andar.
Meu Tio disse:
______ Ah! Que nada! Que que é isto, seus bobos?
Então, meu Tio que se achava o valentão, colocou seu chapéu e sua capa preta e foi fazer um passeio com seu cavalo, no cemitério.
Meia noite em ponto, entrou no cemitério e ficou dizendo sozinho:
_______Bando de medrosos! Num tem nada aqui!
Quando andou um pouco, ouviu um barulho atrás dele. Olhou e não viu nada. Gelou. Deu ordem ao seu cavalo para sair em disparada. Mas, a sua capa parecia estar presa. Puxou-a e ela não saiu. Ouviu gritos:
________Haaaaaaaaaaaa!!!
Empinou seu cavalo e saiu correndo do cemitério feito dóido sem sua capa.
Quando amanheceu, ele voltou ao cemitério e viu que sua capa estava presa em um prego.
Voltou do cemitério e foi logo tirar uma, com a cara de seus companheiro:
_________Num disse que num tem nada a temer naquele cemitério?
Seus companheiros ficaram furiosos e quando o valentão foi embora, combinaram um plano para que ele ficasse com muito medo.
Em outro dia, chamaram meu Tio para comemorarem o aniversário de um dos companheiros em um bar. Como sempre, meu tio bebeu bastante e acabou dormindo em um banco.
Mas que depressa, trouxeram um caixão colocaram-no dentro e levaram-no para frente da porta de uma igreja, enfeitaram o caixão com flores, colocaram uma coroa em seus pés, as velas do lado e ficaram à espreita só observando.
Ao amanhecer ele acordou, abriu os olhos, olhou em volta deu um grito:
_________Háááááááááááááááááááááááááá!!!!!!!!!!!
E saiu correndo pela cidade , onde todos viram sua fama de valentão caindo pelo chão


O Ouro Dos Tolos
Produção individual
Estado: Mato Grosso
Nome: Sabrina
Existia um homem chamado João, que morava no interior de Mato Grosso, ele era muito alegre e extrovertido, porém, era muito conhecido por sua teimosia, pois não gostava de ser contrariado. Por isso, tinha o apelido de ´´João teimoso´´.
Ele trabalhava como mineiro na extração de diamante, sempre que achava uma pedra diferente na qual chamava sua atenção dava um sorriso e saia cantarolando sua musica favorita.
Em um dia qualquer, João levantou-se de sua cama, se trocou, tomou o café que sua esposa preparou e saiu de casa o mais rápido possível para ir trabalhar.
Chegando no local de seu serviço, cumprimentou seus amigos, pegou sua picareta e pôs-se a trabalhar. Depois de muita mineração encontrou um tipo de pedra que parecia já ter visto antes, analisou, analisou, pensou e gritou:
- Pessoal, eu achei ouro!
- Muito?!-Perguntou seu amigo.
- Não! Só um cadim memo!___Respondeu, João.
Enquanto todo mundo apreciava a pedra, a hora passava cada vez mais rápido. Até que, depois de um tempo, João se ligou que o seu horário de trabalhar tinha acabado e como sempre voltou cantarolando alegremente até chegar em sua casa.
Quando chegou em sua fazenda, abriu a porteira e ainda com a pedra em suas mãos foi até galinheiro, onde sua mulher estava dando milho as galinhas e disse:
- Muié, oia só o que eu achei!
-Que trem é esse?!
- É ouro sô!
- Santo Deus, tu é mais burro que minhas galinhas...
- Uai, porquê?
- Aff, deixa de ser burro mínimo, isso é ouro de tolo!
- Que isso! Mentira.– O contrariou.
- Vou provar pro CE, que tô dizeno a verdade!
No dia seguinte, fez como sempre. Acordou bem cedo, mas em vez de ir trabalhar pediu seu terno para sua mulher e foi para a cidade fazer negócio com sua pedra preciosa.
Ao chegar na cidade, não pensou duas vezes e entrou em uma loja de carros importados, onde bateu o olho em uma Ferrari vermelha já foi logo encomendando ela, os funcionários ficaram impressionados pois ninguém tinha feito uma compra tão cara naquela loja.
João todo orgulhoso, foi elogiado por todos os lados, então gritou:
-Eu irei pagar com ouro!
Todos comemoraram e o paparicaram até que ele tirou a pedra do bolso agarrou-a em suas mãos esfregando-as e dizendo:
-Vo pagar com esse trem grande sô.
Mas ao entregar a pedra subiu um cheiro podre e o chefe disse:
-Você acha que iria me enganar com esse ouro de tolo!
Quando ele disse isso, João saiu correndo e foi para casa e desse dia em diante, nunca mais duvidou de ninguém muito menos de sua mulher.
Carona mortal
Reescrita
Estado: Distrito Federal.
Nome: Rafaella
Em um dia ensolarado uma moça loira de vinte e cinco anos quis ir para a cachoeira sozinha.
Mas no meio da viagem o tempo fechou chovendo e foi ficando com muita e com muita neblina. Então, ela acabou pegando o caminho errado e se perdeu.
Desesperada, a moça estava em alta velocidade e o carro derrapou e capotou várias vezes.
A mulher foi andando pela estrada de terra estava tudo muito escuro só a lua iluminando um pouco.
Por sorte ela achou um telefone de emergência e ligou para um mecânico. Este chegou, depois de algumas horas bem de manhazinha e deu uma olhadinha no carro e falou:
________Menina como pode estar viva?
E ela respondeu:
________Ah! Vai saber né!
Logo o mecânico chamou o guincho até o posto de gasolina e lá mesmo consertaram o carro.
A moça não desistiu e continuou a viagem.
No meio da viagem, foi interrompida de novo, por um homem de uns cinquenta anos de idade. Ele tinha uma marca gigante no rosto. Era assustador.
Ele pedia carona e assinalava. Mas, uns minutos depois, ele apareceu de novo e ela o ignorou. E nem assim, ele desistiu de pedir carona.
Até que ele cansou e entrou por conta própria no carro.
Bom, ele era um espírito e estava tentando falar para ela que ela tinha morrido naquele acidente de carro.
Dizem que até hoje, quem passar à meia noite no lugar onde a mulher morreu, vê o carro andando sozinho e ela toda de branco pedindo carona.
A menina dos sotaques
Produção individual
Estado: Distrito Federal. Lugar da mistura dos sotaques ou sotaques não definidos
Nome:Melissa
Havia uma menina que adorava viajar, mas viajou apenas duas vezes com o seu pai quando criança.
Seu sonho era de quando crescer, ter a sua própria independência financeira.
Independente, poderia ser bem mais, tornar realidade o sonho de quando era criança. Virar uma viajante.
A região norte seria a sua primeira visita, a Bahia, terra do acarajé, uma comida que ela queria muito experimentar.
Com sua imaginação, foi para o aeroporto e comprou uma passagem para a Bahia.
Dentro do avião, ela olhou para as nuvens como se fossem um portal para a felicidade.
Já na Bahia, ela foi direto para um restaurante, para descobrir o sabor do famoso acarajé baiano.
No restaurante, ela chamou o garçom, ele veio em sua direção e lhe disse:
_____Seja bem-vinda nu nosso restaurante! Qué qui eu anote teu pidido agora ou dipois?
Ela sem entender, uma palavra, respondeu:
______Eu quero só um acarajé, por favor...
______Você tem cara de paulistana, nega... –Respondeu o garçom.
______Eu sou paulistana sim...
______Oxente, é difícil aparecer uns paulistanos por aqui... – Disse o garçom se retirando da mesa e indo em direção à cozinha.
A menina ficou impressionada com as diferenças entre São Paulo e a Bahia os preços das comidas eram mais baratos na Bahia, os garçons não utilizavam terno como restaurantes em São Paulo e aquele modo de falar fez que ela ficasse totalmente confusa.
O garçom voltou com uma bandeja com um enorme prato com acarajé, a menina não sabia nem por onde começar.
Depois de comer, ela chamou o garçom, pagou a conta, agradeceu e se despediu.
Uma semana, depois de curtir as praias, conhecer pontos turísticos na Bahia, ela foi para o aeroporto e pegou uma passagem para Minas Gerais. O avião iria demorar duas horas para chegar no aeroporto.
Enquanto aguardava o seu avião, a menina observou o que havia ao seu redor, até que passou três baianas com lenços na cabeça e com inúmeros colares, ela as encarou até que perdesse de vista, fazendo que ela dissesse para si mesma:
_______Será que nessa época tem carnaval na Bahia?
O avião pousou, ela desceu e se dirigiu para hotel.
Durante o trajeto do aeroporto até o hotel, ela se cansou de andar e chamou o táxi.
Após esperar uns minutos pelo táxi, o táxi chegou e ela entrou .
Quando ela fechou a porta, o motorista virou e olhou para ela , como se não fosse mineira nem um cadin, pois não aparentava ser mineira. Mas, logo em seguida surgiu a pergunta:
_______A senhorita vai quere i pra ondi? Se oce i pra um lugar pertin eu ti do um descontin, porque eu num quero gastar gasolina nem um cadin, tá cara de mais, sô.
A menina fez uma cara estranha, pois só entendeu o¨ cadin¨ e a ¨ gasolina, ¨ mas respondeu:
________Eu me esqueci do nome do hotel, mas ele fica em frente ao ¨ Banco do Brasil ¨.
________Uai, então é o hotel Tulip! Respondeu, ele.
________Isso mesmo! – Disse a menina meio constrangida.
O motorista ligou o carro e se dirigiram até o hotel, Tulip .
Ao chegar no hotel, ele deu ¨um discontin ¨ ela pagou e sai do carro.
A garota entrou no hotel, subiu até seu quarto, mas quando ela abriu a porta de seu quarto, se deparou com duas pessoas loiras, arrumando suas malas. O homem loiro aproximou-se da menina e diz ..
_______Desculpe-nos o incômodo, eu me atrasei um pouco, mas meu nome e Rafael e a minha namorada ali, é Isabella ...
_______Prazer mocinha!!! Gritou Isabella do outro lado do quarto, arrumando as malas mais rápido do que nunca .
_______Prazer Isabella !!____ Gritou ela.
_______Vocês não são mineiros? Perguntou impressionadíssima.
_______Não, nós moramos no Sul e vivemos aqui a passeio.
_______Legal ...
_______E você, faz o que aqui?
_______Eu, sou visitante ...
Ela ficou impressionado, até que Isabella terminou de arrumar as malas .
Eles se despediram e correram de mãos dadas até o taxi que do aeroporto, foi direto para o Sul .
Se acomodou no quarto, guardou as roupas e dormiu.
Um mês depois, a menina decidiu voltar para casa para ver seus pais, pessoas que ela não via já fazia um tempo !.
Foi para o aeroporto , comprou uma passagem e entrou no avião .
Ela chegou em São Paulo, toda feliz, foi direto para casa de sua mãe, abriu a porta e disse empolgada:
____Tem alguém em casa?
A mãe foi correndo para sala, onde fica a porta pela qual entrou. Abraçaram, choraram e riram.
Neste momento, ela voltou à vida normal, pois acordou de sua alucinação e resolveu escrever essa história em homenagem ao pai que queria ser viajante.
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